quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Perdeu 12 quilos alimentando-se de guloseimas
Mark Haub, Universidade do Kansas |
O professor norte-americano, da Universidade do Kansas, tem 41 anos e quis usar o seu corpo como teste para avaliar as consequências de um regime curioso. Mark Haub descuidou-se das refeições tradicionais – carne, legumes, cereais, etc. – para as substituir por bolos de fabrico industrial e salgados em pacote (batatas fritas, por exemplo) de três em três horas, equivalentes a dois terços da sua ração alimentar quotidiana.
O terço restante compreendia legumes, por não querer dar um mau exemplo aos seus filhos. Incluiu, igualmente, uma lata de soda e vitaminas em cápsulas. Ao todo, Haub consumia 1800 calorias por dia, em vez das 2600 habituais e não realizou qualquer alteração na sua actividade física.
O terço restante compreendia legumes, por não querer dar um mau exemplo aos seus filhos. Incluiu, igualmente, uma lata de soda e vitaminas em cápsulas. Ao todo, Haub consumia 1800 calorias por dia, em vez das 2600 habituais e não realizou qualquer alteração na sua actividade física.
O resultado foi surpreendente: perdeu 12 quilos e diminuiu o mau colesterol em 20 por cento. O docente era uma pessoa considerada com excesso de peso, cujo índice corporal (IMC) correspondia a 28,8 e agora fixou em 24,5 – taxa regular para a sua altura. A percentagem de gordura também diminuiu de 33,4 para 24,9.
A explicação é simples: reduzir o valor energético daquilo que é ingerido (a quantidade de calorias). Relativamente à melhoria nos resultados sanguíneos, estes podem ser justificados com a perda de peso, já que o excesso é a principal causa de complicações como pressão arterial, diabetes e colesterol elevado. Quando se emagrece, todos estes parâmetros tendem a melhorar, seja qual for o tipo de alimentação.
Contudo, as consequências de um regime pobre em produtos frescos não são recomendáveis e o próprio admite que seria irrealista manter este tipo de alimentação sem prejudicar a saúde.
in Ciência Hoje (15-11-2010)
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